Pérolas de Sabedoria

terça-feira, agosto 30, 2005

COMO SE FAZ DURAR UM AMOR


Uma mãe e a sua filha estavam a caminhar pela praia. Num certo ponto, a menina perguntou: "Como se faz para manter um amor?"
A mãe olhou para a filha e respondeu: "Pega num pouco de areia e fecha mão com força..."
A menina assim fez e reparou que quanto mais forte apertava a areia com a mão com mais velocidade a areia se escapava.
"Mamã, mas assim a areia cai!!!"
"Eu sei, agora abre completamente a mão..."
A menina assim fez mas veio o vento levou consigo a areia que restava na sua mão.
"Assim também não consigo mantê-la na minha mão!"
A mãe, sempre a sorrir disse-lhe:
"Agora pega outra vez num pouco de areia e mantém-na na mão semi aberta como se fosse uma colher... bastante fechada para protegê-la e bastante aberta para lhe dar liberdade"
A menina experimenta e vê que a areia não se escapa da mão e está protegida do vento.
"É assim que se faz durar um amor..."

E vocês o que pensam desta lição?

segunda-feira, agosto 29, 2005

FIM DAS FÉRIAS



Esperamos um ano inteiro por uns dias de férias e quando finalmente eles chegam, que estranha sensação. Os dias passam a correr, não há tempo para fazer o que idealizámos.
Acabaram-se as tardes passadas ao sol, na praia ou na piscina. Acabaram-se as horas passadas na esplanada a falar de coisas sem grande importância e a deixar passar o tempo, porque afinal não havia nada marcado para o resto do dia. Acabou-se o dia-a-dia sem horas a cumprir e começa o dia-a-dia da vida real.
Mas foram boas e isso é que importa!

sábado, agosto 13, 2005

FÉRIAS



O mar vem e vai. O barulho das ondas e o burburinho das crianças embalam o pensamento ou a falta dele. Não apetece mexer um músculo sequer, como se as forças se tivessem evaporado. Com os olhos fechados, não se consegue mais do que sentir o calor do Sol sobre a pele, suavizado pelo vento que sopra de forma inconstante. O ambiente é de descanso completo. “Ai que preguiça! Que preguiça tão boa”, pensa-se sem forças sequer para verbalizar o pensamento.

Pois é, agora chegou a minha vez. Vou de férias, vou apanhar sol, vou tomar banhos de mar, de piscina ... vou aproveitar para descansar e para ler. Vou fazer o que me apetece, sem horas, sem compromissos... Vou de férias!

quinta-feira, agosto 11, 2005

CONCHA


Todos nós somos como grandes conchas, protegendo o nosso interior dos choques que vamos tendo na nossa vida. Umas são mais fortes que outras, mas todas se podem partir facilmente se forem realmente mal tratadas, pisadas ou atiradas violentamente ao chão...Mas, podemos sempre reconstruir uma concha partida. É verdade que podem faltar sempre uns pedaços, alguns perdem-se para sempre, mas, no entanto vale sempre a pena voltar a colar todos os pedaços, tornar a nossa concha destruída em algo bonito novamente... As cicatrizes estão sempre lá, e podemos voltar a ver a concha partida novamente, às vezes pelo mesmo sitio em que se tinha partido da outras vezes, outras vezes por sítios novos...Mas, mais uma vez a devemos reconstruir, porque um dia alguém irá olhar para a nossa concha, cheia de falhas, cheia de mazelas e de cicatrizes, e vai dizer:"Já passaste por muita coisa estou a ver... Não te preocupes, juntos, a tua concha não se voltará a partir, e mesmo que por descuido isso aconteça, juntos a reconstruiremos, maior e mais bonita do que alguma vez foi."Por muito destruída que esteja a vossa concha, não se esqueçam de que pode sempre ser colada e voltar a ter a bela forma que tinha ou ser ainda mais bonita e forte por "renascer" das mazelas que a vida nos inflige de vez em quando!!!

Cuidem bem da vossa concha!

segunda-feira, agosto 08, 2005

AMOR E AMIZADE


Perguntei a um sábio, a diferença que havia entre amor e amizade e ele disse-me esta verdade:
O amor é mais sensível, a amizade mais segura, o amor nos dá asas, a amizade o chão. No amor há mais carinho, na amizade compreensão.
O amor é plantado e com carinho cultivado, a amizade vem sorrateira e com troca de alegria e tristeza, torna-se uma grande e querida companheira.
Mas quando o amor é sincero, e quando a amizade é concreta, ela é cheia de amor, carinho e nunca secreta.
Quando se tem um amigo ou uma grande paixão, ambos sentimentos coexistem, dentro do nosso coração.

Concordam?

quarta-feira, agosto 03, 2005

JARDIM



O nosso corpo é como um jardim, um espaço onde o jardineiro de serviço é a nossa alma e onde podemos plantar todas as flores que vão passando pela nossa vida. Nessas flores que passam pela nossa vida, temos de tudo um pouco: flores lindas e coloridas que nos alegram, flores bonitas mas com espinhos que nos incentivam a seguir em frente depois duma picada, cactos secos e espinhosos que nos mostram que nem tudo são rosas, ervas daninhas que tentam estragar o jardim...Todas nos ensinam alguma coisa e têm o seu papel no nosso jardim. Os cactos e as ervas daninhas, são as que mais nos magoam, são aquelas que nos mostram que nem tudo na vida é bom e que há muita coisa má, mas ajudam em muito... As ervas daninhas por exemplo, devem ser arrancadas, mas não devem ser deitadas fora, devem ser enterradas e usadas como adubo que nos faz dar valor às outras flores, àquelas que têm raizes tão profundas que chegam ao nosso coração e que mesmo que não lhes dêmos atenção, elas sabem sempre compreender-nos, alegrar-nos e colorir a nossa vida.
Está nas nossas mãos arrancar as ervas daninhas e deixar florir o jardim à sua vontade sem limites...Somos nós que escolhemos como queremos o nosso jardim e somos nós que temos o dever e o poder de o podar à nossa imagem e à imagem da nossa alma...

Como é o vosso jardim???

terça-feira, agosto 02, 2005

ÀS VEZES


Às vezes apetece-me escrever sem pensar, deixar que as palavras corram velozes pela mente e que a mão, se for suficientemente rápida, as capture e cristalize.
Às vezes apetece-me fazer ligação directa entre o que sinto e o que escrevo e esquecer o Eu que pensa, que ordena, que organiza, que define, que restringe.
Às vezes apetece-me apanhar unicamente o ritmo das palavras, esquecer significados.
Às vezes apetece-me brincar com os sentidos segundos das ideias, procurar o que não é directo, o que desponta apenas.
Às vezes apetece não pensar, não ter lógica, não justificar, não arguir.
Às vezes apetece-me o apenas brincar com as letras que se juntam ao sabor de ordens místicas.
Às vezes apetece-me algo que eu não consigo identificar.
Às vezes apetece-me a não responsabilidade.
Às vezes apetece-me o sonho.
Às vezes apetece-me a liberdade de quem não tem amarras que lhe prendem movimentos, apetece-me ignorar a gravidade que me prende ao solo.
Às vezes apetece-me …